O vento estava especialmente cálido aquela tarde.
Ele continuava sentado lendo o seu jornal enquanto alguns
pássaros pousavam ao seu redor.
A praça já um tanto mal cuidada, de certo abandonada, mas
era ali o seu lugar, todos os dias como um ritual.
A praça, o banco, o jornal...
E numa tarde, enquanto formava-se ameaçadora tempestade,
soube-se que ele havia partido.
Que lástima, era um homem bom! - diziam alguns poucos
amigos - A solidão o pegou e entristeceu seu coração.
Mas ninguém por ele chorou, nem muito menos possuía
nenhum grande amor...
Era um desafortunado que de tanto desgosto e tristeza se
foi.
E na manhã seguinte, a praça, o banco e os pássaros,
continuavam no mesmo lugar.
A vida prossegue...
Vou até a banca comprar meu jornal...
Reggina Moon
Enviado por Reggina Moon em 23/08/2013
Recanto das Letras
Código do texto: T4448069
2 Comentários
Que bacana guria! Vc até crônica, que surpresa boa! Bjs.
ResponderExcluirNEVE DERRETIDA
ResponderExcluirQuando nossos olhos se cruzaram
Foi como se flocos de neve
Derretessem diante do calor
Eu me derreti por ti
Eu me esquentei pra ti
E minhas pernas tremeram
Agora quero me molhar
Nas partes mais íntimas do teu corpo
Alisando teus pelos pubianos
E morder a tua pele
Por que demoras?
Eu tenho certeza que me queres!
Será que planejas
Uma forma de me jogar em tua cama?
Mário Feijó
28.10.13
POEMEM-SE SEMPRE!
SEJAM BEM-VINDOS!