Pôr-do-Sol
Quando andar em busca de compreensão,
Pare e olhe para este chão
Há sementes a brotar por todo lado
Vê?
Elas aparentemente morrem
E quando menos a gente espera
Brotam…
Dão à luz ao verde que te encanta o olhar.
Quando tentar entender o porquê
Observe,
Nem tudo é como a gente vê
O que para uns é um dia que se finda,
Levando a esperança de solução
Para o outro é Pôr-do-Sol,
Paisagem desenhada no horizonte
Fonte de alegria e contemplação.
Quando quiser compreender
Olhe essa gente a tua volta
São rostos perdidos na multidão
São carne, osso e semente
Alguns andam sorridentes
Outros vertem lágrimas e vão
Em busca do ganha pão.
Aparentemente sem nome
Alguns fartos outros com fome
Transbordando vida
Que vai além da compreensão.
Quando não houver respostas
Olhe para esses pequeninos a sua volta
São o futuro desenhado em miniatura
Renovando a esperança num sorriso
Fazendo brotar vida de novo
Num mundo que precisa de riso.
Quando não entender
Erga os olhos pra ver
É o Pôr-do-Sol
Que desenha Graça
Durante o entardecer.
Arlete Castro
03.12.2009
1 Comentários
Lindo post Arlete, a imagem é bela, parabéns aos dois.Seus poemas eu adoro, beijus mis.
ResponderExcluirPOEMEM-SE SEMPRE!
SEJAM BEM-VINDOS!