E naquele dia o sol não nasceu... Tudo era escuridão...
A
lua também não apareceu, apenas o breu, desde o chão...
Nada
se via parecendo nem existir. O silêncio permanecia... Nada a se ouvir...
A
cegueira, adormecida, dominava... Todos dormiam ninguém acordava...
Assim
foi o dia, foi a noite, seguiram-se os dias, as semanas e os anos...
Todos
em estado de dormência permanente...
Nada
se movia, como se todos tivessem virado pedras ou se as lavas invisíveis do Vesúvio
tivessem atingido o mundo...
Diferente
dos contos das belas adormecidas, não apareceu nenhum príncipe para acordar a
bela... Nem um dragão para continuar a atacando, apenas o silêncio do nada e da
escuridão...
Nada
de livros, nem leitores. Um conto sem escrita... Sem meio e sem final.
Quem sabe uma “Armageddon” sem dores ou apenas uma mudança numa história que começou
mal escrita? Sabe-se lá por quem...
Eu
não fui...
2 Comentários
Sensacional meu amigo!
ResponderExcluirMaravilhosaaaa entrevista, muito legal sua trajetória, bem-vinda Rubermária!
ResponderExcluirPOEMEM-SE SEMPRE!
SEJAM BEM-VINDOS!