A surpresa no confinamento

Sabe esses tempos de estar reclusos?
Escrever e ler mais ainda, se introspectar mais ainda, mascarar-se para cuidar do ar
que respira e o ar do outro.
Não há abraços, beijos, nem na família, sem eventos, sem encontros, sem trocas, ai

que momentos estranhos, limitadores!
O que fazer?
Só o virtual salva.
A sensação de estar compartilhando vida, quando a vida está passando lá fora e não
está mais ao alcance das mãos, aliás, mãos que devem estar higienizadas, regadas
a álcool gel para tocar o que for.
A tristeza vem, inevitavelmente, junto com a sensação de impotência diante de tantas

tragédias que essa pandemia trouxe aos nossos sentidos!.
Saudade de respirar livre, de ser tocada pelo sol, de sentir o vento em seu rosto e seus
cabelos, a simplicidade de viver; Simples assim.
De repente um convite, alguém te puxa pela mão e quer te ouvir, quer compartilhar
teus momentos com o mundo.
Pensei, é comigo mesmo? Era, a querida amiga, Gisele Sant Ana Lemos, carioca,
psicóloga e organizadora de revistas de poesia, estava ali me chamando para seu novo
programa na TV Capital Rio, Poesia e Prosa, coordenado por Carlos Rocha.
Que alegria senti e to muito emocionada, chorona mesmo, por ter sido lembrada,
por me tirar dessa clausura forçada, para viver este momento especial, que falo de mim
e da Poemas à Flor da Pele que amo,
Gratidão por este presente, alegrou meus dias de confinamento, tocou meu coração
e fará parte da minha história.


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