A esperança me recebe de pé Na busca pela lucidez, deparei-me com teu farto sorriso, Mesmo que escondido no retrato da folha de papel. Sorri para uma lua de mel num céu limpo, solitário e mudo E com olhos encharcados de escuro, nada mais pude ver. Idealizo o beijo largo em sua calma boca; Irrealismo é minha alma, sendo louca – pouca – desnuda. Sentindo-me agora uma pluma que sem vento é só o que é, Atravesso continentes a pé e dou ré no relógio inconcluso; O tempo vira inimigo, mas a esperança me recebe de pé. E assim vem uma pergunta: o que há de se fazer? Assistir-me no espelho e ter medo de não me reconhecer? Nada disso importa, sabemos que o momento jamais descansa, E a cada dia nossa andança dá um passo além do alvorecer. André Anlub® (1/1/15)
2 Comentários
Divino amigo poeta!
ResponderExcluirFantástico!!! Parabéns!
ResponderExcluirPOEMEM-SE SEMPRE!
SEJAM BEM-VINDOS!