Primeira manhã de primavera (André Anlub® - 28/9/14) Colibris, (pra variar um pouquinho) Hoje Beltrano irá chamá-los assim: Voam belos e ligeiros, são charmosos e bem-vindos, Vivem indo e vindo e vivem muito bem, Pois tocam e beijam íntimos festeiros. Os colibris não carregam em si os “desvirtuares”: Misteriosos orbes novéis que são vomitados das telas, Das tecnologias, das palavras tortas de bocas malditas com suas ganancias... Da sensação de ser maior, por ter o privilégio do raciocínio. É sabido das pragas que imputam em nossas mentes desde a infância. Podem fazer-nos pensar diferente e fazer-nos perder a sensibilidade, Muitas vezes a ternura, a tolerância e a individualidade. Mas, voltemos aos colibris e afins: Beltrano quer agora o “tanque cheio” da sensação absurda de harmonia. Olha a majestosa árvore no alto da montanha, Tamanha; sem precisar provar nada a ninguém, Dona de tudo e todos, pois é uma diva com todos e sozinha: Então ele exige a escrita madura, O coração que imerge no pleno de ser do seu jeito. Já se passaram quatro, de repente cinco, pássaros desses, E pousam, pousam e ousam no fio de luz como quem descansa no plácido. Já avistou também dezenas de árvores assim... Não querem plateia; Não querem os olhares de quem os admira, Pois correm o risco de errarem, De estarem ao lado da inveja. Hoje Beltrano abaixou o estilingue, Nessa primeira manhã de primavera, Foi pra casa abocanhar um sanduiche De frango, alface e “mozzarella”.
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