SONETO SENTIMENTAL À CIDADE DE SÃO PAULO
(Vinicius de Moraes)
Ó cidade tão lírica e tão fria!
Mercenária, que importa - basta! - importa
Que à noite, quando te repousas morta
Lenta e cruel te envolve uma agonia
Não te amo à luz plácida do dia
Amo-te quando a neblina te transporta
Nesse momento, amante, abres-me a porta
E eu te possuo nua e fugidia.
Sinto como a tua íris fosforeja
Entre um poema, um riso e uma cerveja
E que mal há se o lar onde se espera
Traz saudade de alguma Baviera
Se a poesia é tua, e em cada mesa
Há um pecador morrendo de beleza?
Mercenária, que importa - basta! - importa
Que à noite, quando te repousas morta
Lenta e cruel te envolve uma agonia
Não te amo à luz plácida do dia
Amo-te quando a neblina te transporta
Nesse momento, amante, abres-me a porta
E eu te possuo nua e fugidia.
Sinto como a tua íris fosforeja
Entre um poema, um riso e uma cerveja
E que mal há se o lar onde se espera
Traz saudade de alguma Baviera
Se a poesia é tua, e em cada mesa
Há um pecador morrendo de beleza?
"Alguma coisa acontece no meu coração
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João..."
Que só quando cruza a Ipiranga e a avenida São João..."
(Caetano Veloso)
"Eu vejo surgir teus poetas de campos, espaços
Tuas oficinas de florestas, teus deuses da chuva..."
(Caetano Veloso)
.........Parabéns nossa amada São Paulo!.......
__ por Reggina Moon
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