Era vermelho o sol que
despedia
E pelo rádio ainda se ouvia
restos do futebol
O domingo passageiro se
estendia até o rio
Que refletia a luz em seu
espelho.
Porto Alegre incandescia ao
fim da tarde
Enquanto a noite se
espalhava sobranceira
Derramando sonhos e mais
sonhos desejados
Luar de feiticeira. Estrelas
a granel.
E decidido algum poeta
permitia a sua musa
A ilusão de um sentimento
verdadeiro;
Um último desejo, um último
suspiro.
E derradeiro o coração batia
em descompasso
Com o surdo que marcava o
samba puro
Última cerveja, solidão e desventura.
Marco Araujo
2 Comentários
Belo soneto...a solidão de cada um de nós!...Parabéns!...
ResponderExcluirDemais meu amigo Marco Araujo!
ResponderExcluirPOEMEM-SE SEMPRE!
SEJAM BEM-VINDOS!