SEGUNDA ROSA DO ORIENTE



SEGUNDA ROSA DO ORIENTE

Não vejo o dia de chegar o tempo
em que de rosas seja toda espera 
como nos dias em que fico atento 
e invento rosas para a primavera.

Não há deleites a não ser o alento
de ver o tempo regressar com ela
da doce esfera do contentamento
ao venturoso amor que regenera.

O amor da rosa que virá semente
do meu jardim secreto do oriente
para os canteiros rústicos do mar.

Talvez a vida seja o mar de rosas 
que a despeito das vias arenosas 
não se ferem nas pedras do luar.

Afonso Estebanez

Postar um comentário

2 Comentários

  1. A flor do oriente é uma das raras belezas cantadas por este lindo escritor e poeta! Amei!

    ResponderExcluir
  2. Não há deleites a não ser o alento
    de ver o tempo regressar com ela
    da doce esfera do contentamento
    ao venturoso amor que regenera.

    Maravilhoso!....Beijos....

    ResponderExcluir

POEMEM-SE SEMPRE!
SEJAM BEM-VINDOS!