Pequenas Mortes
De tudo o que me resta e que não seja
amor,
seja
o portão de partida
despedida,
de pequenas causas diárias.
Eu sangro momentos,
derreto venenos
e morro nos cotidianos fins.
Ainda prefiro
a mortalha
envolvendo
afazeres não entranhados.
Quero a devastação
irreversível
de qualquer pequena vida
vã.
Samantha Abreu
FEIRA DO LIVRO DE MOSSORÓ 2025
Há um dia
0 Comentários
POEMEM-SE SEMPRE!
SEJAM BEM-VINDOS!