Entendo, Paquetá, teu sofrimento
Também me sinto ilhado pela vida.
Meu mar é uma lágrima sentida
Somente solidão me traz o vento.
Também me sinto ilhado pela vida.
Meu mar é uma lágrima sentida
Somente solidão me traz o vento.
Se o tempo te roubou o encantamento
-se a fama sentes triste e combalida-
Não penses que a batalha está perdida
Terás de volta o velho alumbramento.
A dor que te entristece vem do tédio?
Podemos prescrever-te um bom remédio?
Permite-nos, levar-te a poesia?
Não há nenhuma contra-indicação
-a bula cita, apenas, sensação-
De que ninguém roubou-te a euforia.
-se a fama sentes triste e combalida-
Não penses que a batalha está perdida
Terás de volta o velho alumbramento.
A dor que te entristece vem do tédio?
Podemos prescrever-te um bom remédio?
Permite-nos, levar-te a poesia?
Não há nenhuma contra-indicação
-a bula cita, apenas, sensação-
De que ninguém roubou-te a euforia.
Amaro Vaz
Amaro Bento Vaz Filho, natural de Carangola-MG, 56 anos, atualmente morando em Macaé-RJ, casado com Leila, pai de Thalles e Ítalo. Profissionalmente, Amaro é um especialista em Leite e Derivados e trabalha como Gerente de Produção de uma fábrica de laticínios em Macaé. Literariamente falando, começou suas andanças aos 13 anos, incentivado pela sua professora de português, Dona Ondina, que lhe indicou o primeiro romance: Amor de Perdição- Camilo Castelo Branco. Seu estilo literário tem influência direta de Thiago de Mello, Augusto dos Anjos e Manuel Bandeira, até que se encontra com Jenário de Fátima, numa comunidade do Orkut e, influenciado por este grande mestre, envereda pelos caminhos do soneto como aprendiz desta nobre arte. Amaro tem vários Sambas-Enredo que animaram os carnavais de Carangola, participou de vários Concursos de Poesias do SESI e lá conseguiu diversos prêmios literários. Sua poesia, dotada de sensibilidade e verdade, é um passeio pelo "Homem-Amaro", que se despe de qualquer máscara, ao escrever seu verso.
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